A espécie é uma das maiores aves voadoras do mundo, possuem uma alimentação semelhante à de urubus e abutres, isto é, se alimentam basicamente de carcaças de animais mortos. E o problema surge quando algumas destas carcaças, principalmente de mamíferos de grande porte abatidos por caçadores, se encontram contaminadas por chumbo, derivado de fragmentos de bala.
Estima-se que anualmente, uma em cada cinco aves encontrada precisa ser desintoxicada antes de ser devolvida ao meio ambiente.
Segundo estudos, em 1982 restavam apenas 22 exemplares desta espécie. Após ser intensificado o trabalho de recuperação, o número saltou para 400 no final de 2010, o que é ainda muito pouco para manter a espécie estável. E agora com esta contaminação de chumbo, a espécie corre o risco de desaparecer em poucas décadas.
Este estudo foi feito por Myra Finkelstein, da Universidade da Califórnia em Santa Cruz, e divulgado na revista da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos.
Fonte: Globo.com / G1 Natureza
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